blog
Para onde vamos, o que descobrimos e como ajudamos nossos clientes a escolherem os melhores caminhos.
Endomarketing é uma prática corporativa que adapta estratégias e elementos do marketing tradicional para o público interno de uma empresa.
Por lidar com o quadro de funcionários, as ações estipuladas afetam, direta ou indiretamente, os recursos humanos e a relação entre os colaboradores.
Essas ações de marketing institucional dirigidas ao público interno visam estimular o ambiente dentro da organização, motivando as pessoas, aprofundando o compromisso com a empresa e fortalecendo os laços internos. O objetivo final é conquistar bons resultados mercadológicos, econômicos, administrativos e humanos.
Com a comunicação interna é possível criar canais de comunicação, na qual a empresa fala e também escuta o colaborador.
Alguns veículos comuns são os boletins informativos, mural, jornal interno e intranet.
Muito cuidado com a “onda digital” que pode num primeiro momento empolgar pela fácil acessibilidade e assim cair perder o “ritual” do relacionamento entre todos os departamentos da empresa. Lembre-se sempre desse fato ao equilibrar as ações e ferramentas para a execução do marketing interno.
Também é possível criar pesquisas de satisfação e clima. Elas costumam ser realizada semestral ou anualmente e permite que os sócios avaliem o clima organizacional da empresa, pontuando falhas na comunicação ou potenciais problemas com seus funcionários.
Há também de se pensar em eventos e iniciativas de integração como happy hours e festas pontuais, como as de final de ano, são alguns dos casos mais comuns. No entanto, a empresa pode ir além e criar grupos que tenham a intenção de desenvolver algo ausente ou complementar aos objetivos corporativos. Exemplos: grupo de estudos, para promover o aprendizado coletivo e o trabalho colaborativo; grupos de corrida ou de exercício coletivo, para estimular o sentimento de ultrapassar obstáculos; grupos de auxílio a entidades carentes ou de reciclagem, para incentivar a colaboração e o pensamento sustentável e social. Esses são apenas alguns dos exemplos mais comuns que podem e devem ser personalizados de acordo com a organização, seus valores e perfil dos funcionários.
Palestras e eventos motivacionais podem ser pontuais, mas são importantes. As palestras motivacionais funcionam como um “plus” na hora de motivar seus funcionários a crescer ou focar em um projeto.
Em resumo, ao comunicar corretamente os valores da sua empresa, motivar seus funcionários e estabelecer ações que estimulem o sentimento de pertencimento à organização, você estará fomentando fãs naturais da sua marca.
E os funcionários são alguns dos melhores porta-vozes que uma empresa pode ter.
Fica a dica.
Estar na mídia, ser porta voz de uma corporação, saber se portar numa entrevista visando uma melhor comunicação possível com a sociedade. Esses são os ensinamentos de um media training.
Dentre os muito afazeres de diretores e presidentes de empresas, há de se destacar a função de ser o porta-voz de suas empresa. Esses profissionais precisam estar preparados para expor conceitos que envolvem o negócio de maneira clara e concisa nas situações de contato com a imprensa. Em entrega de prêmios e apresentação de produtos e serviços para o público consumidor, ocorrem muitos dessas ações envolvendo jornalistas.
E para auxiliar o executivo nessa complexa atividade institucional, existe um treinamento específico com dicas preciosas.
O media training da newslink profissional procura, além da teoria, busca por exemplos práticos em suas realizações. Essas simulações são efetivas e mostram como um gestor de comunicação deve agir nos casos mais variados, inclusive em crise.
Outra parte importante do media training diz respeito a como funciona a mídia, o que é uma editoria, quais os conteúdos e informações que os jornalistas buscam e quem são estes profissionais. Mais uma vez o executivo se sentirá muito mais confortável, pois terá a noção real de que o jornalista é um profissional que em sua atividade executa um raciocínio lógico na apuração.
Conte com a newslink para organização o seu media training corporativo.
Ele pode ser realizado em grupos reduzidos ou multidepartamental, envolvendo diversas lideranças.
Ainda que muitos dos que passaram a ler jornais em formato digital sintam de vez em quando aquela saudade do momento de ir buscar o exemplar do dia na porta de casa, ou de caminhar até a banca da esquina, a realidade é que o impresso continua cedendo espaço para as telas. E isso não significa necessariamente falência da imprensa ou perda de empregos nas redações. No Reino Unido, onde muita gente passa boa parte do dia no transporte público, a mudança de hábito de leitura é visível, e os números comprovam.
O The Times acaba de anunciar a marca de 304 mil assinantes exclusivos da versão digital, dentro do total de 539 mil assinantes. Um crescimento de 19% sobre o ano passado.
Não estão contabilizados aí os usuários registrados que não pagam assinatura e têm direito a ler duas matérias por semana e a receber as newsletters que já dão uma boa ideia do conteúdo do jornal. A versão digital havia em 2018 superado a versão impressa em número de assinaturas. O grupo que edita o The Times comemora o sucesso da estratégia de paywall, defendendo que o público entendeu o valor do bom jornalismo. Em um discurso recente na Sociedade dos Editores, John Witherow, editor do jornal, disse que as empresas jornalísticas precisam ser implacáveis na experimentação e inovar rapidamente para conquistar mais leitores e fazer com que paguem pelas notícias que leem, como forma de garantir a sobrevivência da imprensa. Mas o paywall adotado pelo The Times não é a única fórmula para a sustentabilidade das empresas jornalísticas.
O The Guardian, que também comemora números positivos e conseguiu sair do vermelho, optou pelo caminho oposto. Não tem paywall – todo o conteúdo é livre. Mas pede aos leitores que contribuam para que o jornal continue a oferecer jornalismo de qualidade. A receita do período 2018-2019 foi de £ 224,5 milhões, contra £ 217 milhões no ano anterior.
O digital respondeu por mais da metade (£ 125 milhões). E 80% do faturamento publicitário vieram do digital. O The Guardian espera bater a marca de dois milhões de leitores pagantes até 2022.
Os dois exemplos mostram que não existe uma fórmula única. Cada empresa jornalística está encontrando a sua forma de sobreviver à mudança de comportamento do leitor, aos novos hábitos de leitura e às novas tecnologias. Mas a despeito de boas estratégias comerciais e de fidelização do leitor, é inegável que as plataformas digitais causaram um impacto relevante na publicidade.
No Reino Unido, uma projeção da agência de propaganda Group M publicada em junho indicou que jornais e revistas devem ficar com menos de 10% das receitas publicitárias no país, enquanto Google e Facebook devem conquistar 3/4 das verbas.
Tendência confirmada pela Emarketer, cuja previsão é de que 63,3% do investimento em propaganda digital este ano serão destinados aos dois gigantes. O órgão responsável por controle de concorrência abriu uma investigação sobre o mercado publicitário digital no mês passado, podendo vir daí alguma medida concreta sobre as plataformas digitais. E depois de tanto apanhar, acusado de estar exterminando a imprensa tradicional, o Facebook parece estar se movimentando na direção contrária.
O Wall Street Journal revelou na semana passada que a empresa estaria oferecendo “milhões de dólares” a empresas de mídia para publicar conteúdo em uma seção de noticias a ser lançada até o fim deste ano. As organizações procuradas seriam Dow Jones, Bloomberg, Washington Post – que pertence ao fundador da Amazon, Jeff Bezos – e ABC News. O valor seria de US$ 3 milhões por ano para as editoras.
Elas teriam o direito de hospedar o conteúdo diretamente no Facebook ou compartilhar resumos que levariam os leitores aos seus próprios sites, segundo o Wall Street Journal.
Quem sabe será este o caminho do meio para assegurar a sobrevivência de títulos tradicionais em um ambiente novo. O tempo dirá.
Análise de Luciana Gurgel (@lcnqgur), especial para o J&Cia